Diretoria da Associação cumpriu agenda de encontros em São Paulo e esteve com representantes do Grupo Mafra, Abbott, MSD, Einstein, Sanofi e GSK

Durante o mês de setembro, a ABCVAC – Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas realizou uma série de reuniões em São Paulo, cumprindo o propósito de representar o interesse setorial das clínicas privadas de vacinas, na defesa das boas práticas de mercado e na melhoria contínua na promoção da saúde por meio da vacinação.

Junto ao Grupo Mafra, a diretoria discutiu contrato com as clínicas para melhorar a previsibilidade; abordou o apoio do grupo em um treinamento de gestão e também a possibilidade de criação de um Programa de Qualificação Geral para as Clínicas – através de um programa de benefícios. O grupo também deverá enviar contatos de financeiras que poderão subsidiar contrato com as associadas.

Em encontro com a Abbott, falou-se sobre a pulverização das vacinas para evitar vendas entre clínicas e também formas de encerrar com a especulação de mercado. A ABCVAC solicitou apoio do laboratório para realizar um workshop sobre mudança de cultura organizacional, cujo objetivo será voltado ajudar clínicas menores a desenvolverem seu negócio. Um workshop conjunto, voltado para clínicas menores, também deverá ser efetivada com tema sobre campanhas de vacinação para gripe.

A rentabilidade das vacinas MSD foi colocada em pauta junto ao laboratório, convidado para participar, pela primeira vez, do Congresso Nacional das Clínicas de Vacinas, cuja quinta edição do evento direcionado para gestores de clínicas, focado em orientações sobre administração, gestão, marketing, vendas e atualização geral sobre o mercado privado de vacinas será de 10 a 12 de fevereiro, em São Paulo.

A ABCVAC mencionou a falsa percepção da falta de vacinas como Rotateq e a MSD garantiu que não irá mais faltar a vacina em questão. Também se falou sobre um programa de rastreamento com as informações integradas e que as clínicas precisam transformar a informação sobre demandas em algo habitual. Foi sugerido o uso do sistema IQVIA para fazer os reportes.

Há previsão de falta da vacina de Hepatite A adulto; vacina Pneumo 23 sem confirmação de que será entregue, e vacina Proquad deverá retornar para o mercado em breve.

A diretoria da Associação também esteve em reunião com a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein, onde discutiu-se a proposta de compra conjunta de vacinas da gripe por meio da startup Supply 4 MED, que faz parte da incubadora da instituição. A princípio deve-se fazer um primeiro ano piloto com aderência de algumas clínicas associadas selecionadas por critérios que ainda serão definidos e posteriormente ampliar a ação. Serão envolvidas empresas de crédito para eventual necessidade de alguma clínica.

Sanofi e ABCVAC falaram sobre a necessidade de dados por parte das clínicas. Novamente foi citado o sistema IQVIA para desenvolver um modelo de reporte. O laboratório indiciou que falta visão empresarial das clínicas e que, entre outros, é necessário investir em capacitação dos donos de clínicas. Na reunião, também foi sugerido, discutir em Brasília, a possibilidade de tornar as clínicas de vacinas Centros de referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

Junto à GSK, a ABCVAC debateu sobre possível mudança até na forma de precificação saindo da volumetria e sobre como estimular as clínicas a competirem com elas mesmas e não com concorrentes. Sugeriu-se a contratação de um profissional de TI (Tecnologia da Informação) para fazer a coleta de informações e emissão de relatórios e uma possível abordagem à IQVIA para a necessidade de demanda semelhante ao que já é desenvolvido para farmácias. A criação de um programa de benefícios para quem informa a demanda também foi sugerida. O laboratório informou que a pré-reserva para vacinas de gripe inicia neste mês de outubro.

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