Contratação de biomédicos especializados em imunologia e comercialização de testes moleculares foram possibilidades apresentadas pelos palestrantes
A última palestra do dia levou ao público perspectivas e futuras possibilidades para as clínicas de vacinas, contando com moderação de Fernanda Gomes, diretora da ABCVAC.
Alessandra Iara Oliveira Salloum, membro da Comissão de Imunologia do CRBM1, apresentou como o biomédico com formação específica em imunologia – imunização pode atuar em salas de vacinação.
Ela destacou uma pós-graduação específica que aborda diversos tópicos, como virologia humana, doenças tropicais e infecciosas, cadeia do frio, armazenamento e transporte, conservação e estoque, boas práticas, legislação, entre outros temas.
Dessa forma, abrem-se novas oportunidades de contratação, além dos enfermeiros. Vale lembrar que está em aprovação o novo piso de enfermagem, que pode impactar no orçamento das clínicas de vacinas.
Na sequência, Marco Zonta, diretor científico da Inside Health Group, mostrou como a medicina de precisão, a prevenção e os testes genéricos vieram para ficar. Ele falou especificamente do rastreamento do câncer cervical na era pós-vacina, que pode impactar positivamente em toda a cadeia de saúde, ao identificar precocemente a doença.
De acordo com ele, o Brasil está atrasado 20 anos em relação ao que já é feito no mundo referente a testes moleculares e autocoleta com rastreamento. Além dos testes para HPV, estão disponíveis testes genéticos esportivos, intolerância alimentar e genético ginecológico, entre outros.